terça-feira, janeiro 05, 2010

mudança

este blog está a mudar-se para o giradiscos, após o qual vai cessar funções definitivamente.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Simon & Garfunkel - The Concert in Central Park



Há quem diga 100 mil, há quem chegue ao meio milhão: eram para lá da linha do horizonte. Exemplo maior de álbum ao vivo, do trá-lá-lá e do poder de uma dupla, é também para mim um símbolo de amizade e de memórias partilhadas. Para ouvir em vinil.



terça-feira, fevereiro 12, 2008

R.E.M. - Automatic For The People



Adoro este disco. Epá, adoro. «Ah, é o da música lamechas "Everybody Hurts", e daquela do homem na lua, que toda a gente trauteia, o "Man On The Moon». Sim, é verdade. Mas também é o de «Nigthswimming», «The Sidewinder Sleeps Tonite», «Monty Got A Raw Deal», «Sweetness Follows», «Star Me Kitten», «Ignoreland», «New Orleans Instrumental Nº1», «Try Not To Breathe», «Find The River», «Drive», e... mais nenhuma, que já cá estão as 12.

Não tenho nenhuma história particular com este disco. Não tenho nenhuma ligação pseudo-afectiva-sentimental-filosófica, do género "marcou muito a minha adolescência", ou "as letras tocam-me na alma". Não tenho uma particular afinidade com a banda, que tanto produz coisas que adoro, como coisas que detesto. Simplesmente gosto do disco.

Este é daqueles discos que conheço desde que me lembro de gostar de música (e já lá vão 15 anos), e posso passar meses, ou até anos sem o ouvir, mas de cada vez que o faço, seja em modo aleatório, seja em modo normal, ao fim de um par de canções, dou por mim a pensar "Epá, gosto mesmo deste disco. Não sei como não o ouço mais vezes".

Não sei outra maneira de pôr isto, a não ser "Adoro este disco. A sério, gosto mesmo!".

sábado, outubro 13, 2007

Porquê?

Se gosto tanto deste blog, porque o deixo morrer?

segunda-feira, março 27, 2006

Radiohead - No Surprises


Em vez de dizer porque é que OK Computer é um disco da minha vida, prefiro fazer-lhe um acrescento.

Para mim, um disco, ou um bom disco, é um conjunto de canções que funcionam bem... em conjunto. E os singles de Radiohead são bons discos. Mais do que serem apenas uma oportunidade de serem editados os temas que ficaram de forma do alinhamento do albúm, estes singles sempre me soaram a algo autónomo. Algo que foi construído propositadamente neste formato, e com estas canções. E o maior exemplo disso é "No Surprises", o terceiro tema de "OK Computer" a ser editado em single.

Este pequeno disco, de apenas 10 minutos, é um dos discos da minha vida. Não que não haja outras canções que goste mais do que as que o compõe (incluindo outros lados b), mas porque estes três temas (No Surprises, Palo Alto, How I Made Millions), funcionam na perfeição em conjunto. São temas de estilos ligeiramente diferentes, embora compatíveis, mas cuja sintonia está nas letras.

«A heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.
You look so tired-unhappy,
bring down the government,
they don't, they don't speak for us.»

de No Surprises

«In a city of the future
It is difficult to find a space
I'm too busy to see you
You're too busy to wait»

de Palo Alto

«i was stronger
i was better
picked you out
(...)
let you out
led you back
stay on
sit down»

de How I Made My Millions

Este disco constava das cenas dos próximos capítulos há já algum tempo, mas a notícia de que Thom Yorke (vocalista dos Radiohead) se recusou a encontrar-se com Tony Blair (PM britânico) para discutir questões ambientes, por considerar que seria uma perda de tempo, fez-me pensar de novo nestas canções, e neste single, um disco da minha vida.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Suede - Head Music


Não sendo o melhor álbum dos Suede, pois o seu primeiro e homónimo álbum bem como 'Coming Up' foram, na minha opinião os melhores, 'Head Music' teve um certo impacto no meu ser lá pelos idos anos de 1999.

Tal como o vocalista dos Suede, Brett Anderson, estava eu a sentir-me também um pouco esgotado e já não sabia bem como aumentar o meu limite.

No essencial, as mexidas e contagiantes "Electricity" e "Can't get enough", bem como a melodiosa e sentimental "Everything will flow", assim como a super agradável "She's in fashion", magicavam pela minha mente um pouco baralhada da altura. E davam corpo ao que se sucederia em seguida.


Foi um álbum que me marcou pelo impulso na mudança radical operada na minha vida, do tipo "quando perdes tudo, o que deves fazer?"; voltar e recomeçar tudo novamente. E foi assim que "Everything will flow" participou na minha vida em Frankfurt nessa altura e respondeu aos meus atrofios, como pode aqui ser revisto.

sábado, dezembro 24, 2005

Natal from Kraakinho


A todos os companheiros de blogue e a todos os leitores e visitantes do mesmo, quero desejar-vos um Feliz Natal, acompanhado de sinfonias de amor, guitarras de paz, orquestras de saúde, tambores de alegria e iguarias de boa música :)